Pandemia acelera migração dos serviços de crédito consignado do presencial para o digital

3 de março de 2021 às 10:28

A internet já faz parte da vida das pessoas desde a década de 1990 e início dos anos 2000. “Não conseguimos mais viver tranquilamente sem a internet”, afirma Paulo Costa, superintendente de TI da Neoconsig, empresa de tecnologia especializada em crédito consignado. Porém, a pandemia de Covid 19 e o isolamento social deram uma nova dimensão para essa rede mundial que interliga computadores.
“Fomos forçados a ficar dentro de casa e, com isso, chegamos à conclusão de que não é necessário fazer nossas compras ou pagamentos em geral fisicamente”, observa Paulo. Durante a pandemia houve um aumento de consumo de internet de cerca de 35% em todo o país.
Esse movimento não foi diferente no crédito consignado, que já oferecia a opção digital. “As coisas ficaram mais rápidas, o volume de informações é infinitamente maior que antes e não para de aumentar, e tudo isso faz com que as pessoas estejam assertivas e exigentes como nunca, trazendo uma clara alteração de comportamento”, relata o superintendente.
A servidora do governo de Maranhão Aline Vieira dos Santos fez a simulação pelo site, mas, na hora de contratar o empréstimo, optou por ir ao banco. Mas em meio à pandemia, muitos contratos foram concluídos digitalmente, pelo site ou pelo aplicativo Meu Consignado. “As pessoas começaram a se perguntar da necessidade de ir a um local para realizar um empréstimo, se o produto está na palma da minha mão”, diz Paulo.
A vida ficou bem “mais fácil”, pois serviços e produtos automatizados passaram a oferecer uma comodidade impensada alguns anos atrás. Diante desse novo cenário de migração do serviço presencial para o digital, a Neoconsig passou a criar novas facilidades para que as pessoas fiquem mais próximas de seus produtos sem saírem de casa. “Do ponto de vista de serviços, como no caso de crédito consignado, uma infinidade de paradigmas foi quebrada, isso significa mais vidas salvas graças à tecnologia”, afirma Paulo Costa.
Mas, por outro lado, essa aceleração da migração propôs novos desafios relacionados à falta de preparo das empresas quanto à proteção de dados e a pouca experiência do usuário com o processo. “Com a evolução da tecnologia acelerada devido a pandemia, surgiram novas soluções e também problemas que obrigam as empresas a se adaptarem para suprir as demandas da sociedade”, explica.
“Uma transformação digital sem volta e de possibilidades ilimitadas”, conclui ele.

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